terça-feira, dezembro 14, 2010

Desab afo de um Cara Qualquer

Ei você! De barbas compridas e cabelos brancos; que anda sempre rápido, decidido e apressado pelas ruas de nossa Capelinha! Algum tipo de sensatez exala de ti! Seu olhar vende verdades. Deve ser isso que me fez te procurar. Escute-me por alguns momentos. Serei breve! Não quero te levar a exaustão, nem fazê-lo perder muito tempo! Só queria mesmo dizer algumas palavras:
Sabe; Cansei meu caro! E decidi há alguns dias mudar meu jeito de ser. Isso pode está me fazendo bem; não sei! Aliás; “não sei” é apenas algo que posso dizer. O que sei é que já perdi muito tempo, com quem não queria saber. Acho que foi isso o estimulador de tamanho cansaço em minha voz que nesse momento se arrasta, enquanto me esforço sorrateiramente para não olhar nos seus olhos e nem levantar minha cabeça! Não; não estou culpando ninguém. Nem estou deprimido. O provocador de tudo sou eu mesmo, que corri por léguas atrás de ventos. A vida não me deve nada. Só estou fazendo de minha confissão um desabafo de agonia!
Acredite meu caro; eu mudei de verdade. Saiba disso:
Decidi não perder mais tempo tentando transformar o imutável. Seria tolice viver para modificar o curso natural de certas coisas que não se alteram, mesmo se as socássemos agressivamente em um pilão. E sinceramente, não tenho tal eficácia. Nem vocação pra ser um boxeador de narizes arrogantes! Chega! Não seco mais minha garganta convencendo aqueles que estão confortavelmente estagnados em seus campos protegidos pelo bicho chamado: Ego! Há quem goste de lama e seria imprudência de minha parte, jogar o que é sagrado aos cães! Ou desperdiçar pérolas enfeitando orelhas de porcos!
Há tempos, percebi que lidamos com dois tipos de pessoas: Aquelas que ouvem, retém, aprendem e crescem. E outras que comem, vomitam e se satisfazem do prazer de se alimentar do próprio vômito. Quem gosta de lama, tende a andar sempre sujo e sujar-se mais! E particularmente: também não pretendo passar meus dias organizando chiqueiros existenciais.
Cansei meu caro! Não gasto mais energias debatendo sobre teorias intermináveis; isso desgasta, irrita e não me tira do lugar! Minha garganta está seca. Minha voz frágil, meu canto parece irreconhecível. Preciso de ar, de água, de silêncio. Muita tolice de minha parte, contribuir com a chacina da “letra” que por si só mata e não arquiteta edifícios vagarosos na alma humana, que precisa mais do que palavras para alcançar a quietude desejada!
Desculpe-me. Mas, já deu! Agora, vou entregar o que resta de mim, aos surtados desse grande hospício das futilidades!
Deixe-me ir! Acho que tem gente gemendo, talvez alguém precise de mim. Vou lá dizer aos injustiçados; que não percam a esperança, pois os amantes da justiça nadarão nos rios da paz e serão eternamente saciados! To indo nessa, vou ver se levo descanso aos sobrecarregado! Luz, aos necessitados
Sempre demoro a perceber; mas tem vida fora do meu casulo de jactâncias! E é pra que lá que estou indo!
Por hora é só! Valeu meu caro, obrigado por ouvir o que tinha a dizer, isso é coisa rara nesse nosso tempo moderno movido á máquinas quase pensantes! Depois quem sabe a gente se encontra no “Caminho” e conto para você o que ando fazendo por ai! Não, se preocupe comigo. Não sou ninguém importante, não falam meu nome nos grandes eventos. Não procuro seguidores. Não faço espetáculos! Ando com gente que queira andar comigo. Sou pequeno, filhote de João das cruzes: homem simples e cantador! Sou um míope a mais no cosmo, apenas um cara qualquer, um peregrino candidato a ser promovido pelo menos a: servo inútil na caminhada, fazendo simplesmente aquilo que não passa de minha obrigação!
É isso!
Sem por menores.
“Um cara qualquer!”

Um Convite a Política

Por Alexandre Macedo
Quando se fala em política, o primeiro pensamento que nos ocorre é aquele que nos leva a associar política com eleições e voto. Esta é uma forma de expressá-la, mas votar é o mínimo que nós podemos fazer. Política é muito mais! A política está inserida em todos os espaços; em casa, na escola, no trabalho, na rua e em todos os lugares, Aristóteles já dizia que “o ser humano é um animal político.”
É impossível pensar nossas vidas sem a política, estamos a todo o momento expostos a ela. Mas quero chamar atenção para uma política no qual não devemos abrir mão, falo da nossa participação na administração da cidade.
Muitas vezes reclamamos da atuação dos prefeitos e vereadores, dizemos que não fazem nada, que roubam, etc., mas e nós cidadãos? O que estamos fazendo para que isto não aconteça? É nosso papel fundamental participar da construção política de nossa cidade, afinal somos democracia e nela quem manda é o povo! Prefeitos e vereadores são apenas os “representantes” de nossas necessidades, estão à nosso serviço, são bem pagos com o dinheiro do nosso IPTU, luz, água, IPVA, ICMS, telefone, alimentos e tantos outros. Será que todos nós sabemos que no preço de todas as coisas que consumimos estão inseridas taxas de impostos que chegam até 65% do valor do produto? É isso minha gente, é por isso que nosso salário não rende e é papel dos municípios suprir com todas as outras demandas (habitação, lazer, educação, saúde, cultura, saneamento básico, assistência social, etc.) que fogem do poder de nossa renda.
Podemos ter a certeza que a qualidade de vida da população sempre se eleva quando o povo participa politicamente da administração das cidades. E isso não é coisa de outro mundo. Basta apenas participar de associações de moradores, ir às reuniões de câmara, cobrar dos vereadores e prefeitos as promessas da eleição, participar dos conselhos de saúde, educação, assistência social e outros. Uma cidade só se desenvolve assim. Agora, esperar que as melhorias que esperamos virão pela “boa vontade” de nossos representantes não é nada mais que uma grande ilusão. Em cidades onde o povo não participa, acontece sempre aquela velha história: Corrupção, corrupção e corrupção...

Moradores do Bairro Acácias convivem com lixão


Em recente visita ao bairro das acácias, o jornal a cidade foi conferir uma denuncia feita por um morador que indignado denunciou um local de lixão nos fundos de sua casa.
A foto que você ver logo a cima é de um lixão localizado nas proximidades da delegacia do DETRAN, trata-se de um lixão causado pelos moradores do próprio bairro que usam o espaço para poder jogar entulho, lixo de banheiro, moveis velhos e até resto de alimentos. A presença de centenas de jardins também é um problema, pois moradores usam este local como “bota-fora” após limparem ou cortarem grama.
Um morador próximo do lixão declarou a nossa reportagem que quando chove e o sol vem, uma quantidade muito grande de mosquitos e insetos invadem as casas aos redores. Outro denunciante relatou a invasão de muitos ratos, insetos, baratas e até cobras em sua própria residência.
Além da presença do lixão, uma olhada nos lotes da área nos fez perceber lotes sujos, com matos muito grandes o que também contribuiu para a presença de tantos transtornos.
É assustador a constatação de falta de consciência sócio ambiental em uma área nobre da cidade, um bairro formado por pessoas sérias, conscientes, onde o lixo é recolhido de 2 á 3 vezes por semana, vim a apresentar problemas de ecologia que em outros bairros de pessoas com menos consciência não se constata.
Procuramos o Sr. Aristeu Paranhos, responsável pelo departamento de limpeza e recolhimento do lixo da cidade, e ele falou a nossa reportagem, que alguns moradores do bairro que jogavam lixo no local, foram identificados e notificados a retirarem o lixo do local, mas que muitos ainda insistem em continuar jogando lixo no local.
O local, que já se tornou um perigo para os moradores, precisa de uma solução, que não se baseie em simplesmente tirar o lixo, mas também punir com multas pesadas os que insistem em jogar lixo, porque infelizmente esta é a única maneira que algumas pessoas conseguem entender e tomar consciência.