terça-feira, julho 20, 2010


Em 1987 o Jornal Voz do Jequitinhonha publicou uma matéria em defesa do patrimônio cultural edificado de Capelinha com o titulo: “Capelinha, qual será o próximo?”, 23 anos depois, a população de Capelinha como a voz embargada repete: Acorda Capelinha!
Uma cidade é a representação de seu tempo, como uma colagem de camadas sobrepostas, aonde cada geração vai imprimindo suas marcas e realizações. Resguardar o antigo não significa negar o atual ou impedir o crescimento e o progresso da comunidade.

Capelinha está a cada dia mais destruindo os vestígios que a liga á sua história. Casarões que fazem parte do patrimônio histórico cultural de capelinha estão indo ao chão como se fosse apenas mais um imóvel velho.

Em 1801 Manuel Luis Pego se instala as margens do córrego areão dando origem à cidade de Capelinha. 39 anos depois, em 1840, foi construído o sobrado Domingos Pimenta. Um dos últimos imóveis demolido, a revelia da lei, foi este casarão, que é um exemplar do nosso patrimônio mais antigo que liga a origem da cidade. Diante desse drástico acontecimento a população tem Perguntado:

Como fica a questão política em relação a este fato?

Temos legislação suficiente para resguardar o nosso patrimônio cultural?

Que atitudes tomarão o conselho de patrimônio cultural?

Os nossos cidadãos continuarão aceitando passivos tamanhas atitudes?

Qual será a nossa justificativa perante aos nossos conterrâneos ausentes?

Acorda Capelinha!!!

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